segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

E assim renasceu o Natal

"Se você quer mesmo saber, Natal é só uma grande desculpa pra se gastar." "Doei nossa árvore de Natal, aqui em casa não tem mais criança" 
Ali jazia um par de ouvidos, meia dúzia de sonhos, um bocado de desejos cintilantes cor-de-natal. Natal tinha cor pra ele, tinha brilho, tinha rastro de luzes e cheiro de forno com bolo. Tinha vontade de passear, tinha vontade de admirar a energia que tudo tinha. Mas aquelas frases vieram seguidas de um aspirador de pó de pirlimpimpim. Ficou tudo limpo em seguida, alvo e seco. Mas antes tivesse alguma cor.
Nem tudo estava perdido. Ele fez uma promessa, rebelde que era, teimoso que era: Natal não seria pra ele coisa de criança, não seria pra ele data de apenas comprar, não perderia o cheiro e a cor, e tudo que mais possuía intrinsecamente. Porque se Natal era uma invenção, agora era uma invenção sua.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

post perdido nos rascunhos de uma manhã sem jeito...

Acordei hoje com vontade de dormir por mais três horas. Guiei meu corpo pelas vielas conhecidas do quarto pequeno, arrastando o par de chinelos laranja pelo caminho com os olhos cerrados, até a porta. bati a perna em algum objeto comum do quarto, que me fez consciente dos movimentos errantes. Agora lembrando, não sei dizer bem se eu me sentia num corpo ou em qualquer outro recipiente mais pesado. Já na cozinha, não tinha café na garrafa, não tinha pães no armário, não havia leite na geladeira, não tinha nem o farelo do bolo de ontem. Não tinha ânimo pra permanecer naquela cozinha. Me arrastei mais um pouco até outro cômodo, que, agora lembrando, nem era meu quarto, era outro lugar. Daí eu sentei naquela almofada, que, revendo aqui na minha mente, eu achara que era meu travesseiro. Apenas virei meu corpo de lado e devolvi as 3 horas que o recipiente pedia. Mais tarde acordei atrasada pra vida, com fome de almoço, com sede de leite quente. O rosto oleoso, e o cabelo daquele jeito. Era mais tarde do que eu pensei. Perdoe se te fiz ler tudo isso enquanto você achava que leria algo bonito ou coisa do tipo. Agora lembrando aqui, eu também achei que sentaria e escreveria algo de bom. Se bem que, revendo aqui na minha mente, esta não é a primeira coisa que escrevo sem grande utilidade.
Talvez te faça refletir: se eu tivesse dormido mais três horas desde o início...

sábado, 3 de dezembro de 2011

que é pra ignorar o mundo explodindo lá fora.

te vejo na feira


A verdade é que quando eu olho pra ela
se houvesse chuva, eu sei que a aura de energia
que ela comporta ao redor
repeliria cada pingo
porque quando ela flutua na direção das frutas
e o dono da barraquinha olha pra ela
eu percebo que ele tem os olhos ofuscados
pela luz que ela comporta ao redor
e que vem de dentro, eu sei.
ainda assim, quando ela pega as maçãs
quando ela apalpa o tomate
eu sei que no fundo no fundo
ela apenas cumpre com uma habilidade admirável
a mania de escolher com cautela
de qual desses tons de vermelho
vai ruborizar a pele do rosto
enquanto me olhar parado na outra calçada
e perceber que ao mesmo tempo eu olhava de volta.
aí ela vai se assustar por me ver ali mais uma vez...
depois ela vai caminhar novamente
com um ar de quem não se importa
mas eu sei que no fundo no fundo
na hora de descascar as frutas que comprou pela manhã
vai se perder em pensamentos tão dispersos
e na sublimidade de suas reinações
vai me lembrar parado na esquina
acompanhando toda aquela candura
entornar os pés um de cada vez na calçada enquanto passa.
se ela soubesse que eu acordo cedo só pra ver isso
aquele princípio de sorriso perdia a vergonha
e ela acenaria, só por simpatia
e eu ia dormir bem mais leve que as sacolas que ela carrega.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

tava pensando aqui...

Tirei férias do blog pra acalmar a mente... quanta bobagem, meu Deus.
Na verdade eu estava sem tempo pra fazer o que gosto. Putz.
É assim que eu transgrido minha filosofia de vida.
E isso vai acontecer ano que vem novamente, tenho quase certeza
porque eu poderia vir aqui e dizer que não farei novamente, não errarei nunca mais
mas nós sabemos que seria mais um pensamento bobo.
Eis que volto à rotina da escrita novamente. Bem vindo ao blog (:

sábado, 5 de novembro de 2011

Só me sentei pra ver a chuva passar, mas ela batia na janela e me doía cada pingo, cada gota.
cada frio lá fora era gelo aqui dentro. Cada medo lá fora, era frio aqui dentro.
Só me sentei pra ver a chuva mas espirraram palavras pelas frestas. E eu captei-as confusas e dispus aqui.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

receios


Se não me falha a memória, foi há alguns fios brancos a menos
há algumas esperanças a mais
quando eu tinha menos medo de ter medo
mais fome e mais pressa
mais água na boca

as flores eram em preto e branco e em baixa definição
mas possuíam muito mais vivacidade
e mais valor.

Foi quando eu ganhei aquele barbante dela para fazer de anel e achei que foi o melhor presente do mundo. Porque exalava amor daquela simplicidade. E eu reconheci no ato

Na época em que minha mãe dizia que "caramba" era palavrão e eu acreditava. Exalava amor daquela estranha ação. E eu reconheci com o tempo.

Mas hoje o tempo se vai e se vai e eu tenho dificuldade de encontrar a fragrância das simplicidades cujos amores me faziam refletir bem menos,
e acreditar sem receios.
e viver melhor, por conta disso.

Receio até se o pão que me chega quentinho de manhã é feito de farinha trigo ou de cal. Mas como. Tudo tem estado estranhamente artificial... Devem ser mesmo as evoluções que prefiro não entender.








terça-feira, 18 de outubro de 2011


A menina que escrevia morava num jardim secreto onde a flora assumia cor e formato incerto, mas que a menina conseguia, com um dom muito discreto, interpretar com todo afeto e transformar em poesia...

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Piquenique

E chegava a quarta feira
dia de comemorar
pegava uma toalha pra forrar
e as frutas que sempre comia
pulava a janela devagar
Quando pousava no chão, sorria
limpava-se batendo as mãos na saia
depois do esforço que fazia
Era mais lindo aquele dia
mais que qualquer outro
deixava ela o cabelo solto
porque o vento o conduzia... 

domingo, 11 de setembro de 2011

unha? tô muito besta hoje :B iuhiuhuihiu

Você foi a única testemunha
e assim como eu supunha
mais uma vez me enganou.
Roí a última unha
derramei a última lágrima
foi o que me restou.
e cada verso deste lugar
cada letra malfeita
traduz de forma singular
ainda que imperfeita
minha dificuldade
em acreditar
que não era tudo verdade.
Você nunca teve idade
e nem a cabeça feita
mentiu sobre vaidade
sobre fé, partido e ceita
não liguei para a realidade
e me dei por satisfeita
agora essa tempestade
me deixa completamente desfeita
______________________________________

agora leia novamente (não, não perca seu tempo)
e veja com mais calma:
Se eu tivesse escrito
com palavras que vêm da alma
eu não teria rimado "supunha" com "unha"
não ia ter nem mesmo tentado
essa pressa de escrever,
não me deixa pensar direito
talvez eu devesse postar
algo decente para vocês
algum poema já feito...
quem sabe na proxima vez ^^

uhasuhuasahushua, to muito besta hoje.









sábado, 3 de setembro de 2011

abrigo

Se te faço compreender bem devagar o que digo
é porque planejo minha reação para suas reações
e no final você bem sabe que não consigo
porque confundo a atenção com todas as outras emoções
veja o perigo:
enquanto eu tento prestar atenção
você presta atenção junto comigo
aí eu disfarço pra reverter a situação
mas você mantém postura de inimigo
segura minha mão
só pode ser castigo!
eu tinha todo meu plano de ação
mas sempre que eu tento, me contradigo
se eu levasse em consideração
que seu olhar quarda segredos consigo
deixaria de lutar contra essa tentação
e admitiria que só nele encontro abrigo.



sexta-feira, 2 de setembro de 2011

chá

eu trocaria todos os verões sozinho 
por uma noite de inverno ao seu lado
seria mais vento e menos frio
tudo por seu sorriso ensolarado
que aqueceria meu coração bem depressa
mais rapidamente que qualquer cobertor.
trocaria também essa sopa
por um chá de cidreira gelado
não sei se por amor ou frescura
mas, mais chique que isso
seria qualquer copo d'agua
divido com você.

domingo, 28 de agosto de 2011

muito mais planos

Já pensei em pular de asa delta ou pintar o cabelo de azul. Em seguida fazer uma tatuagem, cortar o cabelo para que ela aparecesse. E escreveria um livro antes dos 19 anos. Veja o que aconteceu: nunca tive tempo e dinheiro pra asa delta e meu cabelo fraco não suportaria descoloração. Entrei pro curso de Direito, e adiei por tempo indeterminado uma tatuagem aparente.
Claro, eu tinha mais ambições... mas não me lembro neste momento.
Mas antes que eu comece a reclamar de novo, eu me pergunto: como tenho coragem de tanto fazer apologia à felicidade, e não buscá-la?
Absurdos da vida, mais um para a coleção.

Jardineira, que tal uma manhã em outra cidade, com um livro na mão e outro em mente? Vou começar este livro de uma vez por todas. Antes do almoço, impreterivelmente.
hm.. já está tarde...
Boa noite mundo, vou ali sonhar um pouco mais.


Asas



Assisti a um filme que me deu a sensação de que preciso de uma mochila bem grande, dinheiro no bolso e no banco e um ônibus que me leve ao aeroporto mais próximo. "Volto daqui a dez anos com notícias" seria a última frase que ouviriam vendo minha imagem. Eu escreveria cartões postais aos meus amigos, deixaria o cabelo crescer. Falaria coisas sem sentido para pessoas que não entendem minha língua. Conheceria outras línguas. Compraria alguns lenços coloridos e óculus diversos. E talvez adotaria um menino de 5 anos. Voltaria com a voz mais serena, a alma mais branda, o espírito com asas.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

palavras demais




Dias ruins geram pensamentos demais,
palavras demais.
Se compromete com tudo nessa vida: responsabilidades alheias, filhos alheios, dores.
Mas o pior dos ajudantes é aquele que deixa a ferida dentro de si ficar maior enquanto só se importa com o que não é seu.
Uma bela manhã de sol acordou e decidiu preparar o café um pouco mais fraco
pra ver se era a cafeína que tirava o ânimo da vida para o qual sempre fez apologia.
mas acho que a culpa é de outros vícios
fala demais
dorme de menos
se preocupa demais
se preocupa muito menos com o que realmente deveria.
hoje riu dos outros
mas chorou quando se viu no espelho
corta demais o cabelo mas se esquece do que realmente precisa cortar
e dessa vez não é a cafeína
nem os pulsos, caso se preocupe com a hipótese.
vive como membrana
e se desfaz com facilidade
amarra laço no cabelo e se desamarra em todo o restante
se desorienta com verdades
e usa as palavras erradas
e não completa uma frase com eficiência.
mas veja que nem tudo se perdeu: ainda acha que pode conquistar o mundo
logo depois de aprender a falar certinho e a não escrever bobagens.
mas é que haviam na cabeça palavras demais.

nossa

3000 visitas! O:
sem palavras.
muito obrigada. Funciona muito melhor quando eu sei que alguém se importa também.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

eu-lírico


Ela era loira falsa e feia, gostava de baladas sujas e beijos suados, de calças de cintura baixa, e decotes abusivos, tinha unhas grandes e fracas, a infância roída e o rosto pintado de vermelho. Vergonha nenhuma. Palavrões todos. Os que ouvia e os que dizia. Muitos ela desconhecia o significado, mas subentendia enquanto rebolava no caminho. Tinha o cabelo oleoso, muitas tatuagens e outros arrependimentos pelo corpo. Ouvia Kesha no quarto, por horas dançando com a luz apagada. E não tirava o lápis dos olhos pra dormir. Sua mãe tinha desgosto da vida, o pai apenas o gosto da bebida na boca, mais nada. Todos os irmãos a respeitvam. Tudo que ela temia na vida, era gravidez e incencêndio em casa, mas todas as manhãs abortava os sonhos de sua mãe e queimava de ódio do mundo, dentro de si. Ela era forte e fraca demais.
Só quando dormia é que cessava o pesadelo da vida; quando acordava, lembrava que esquecera de limpar a maquiagem, de tomar banho, de lavar as calcinhas porque acabaram as limpas. Tossia e lavava o rosto com água; e não limpava absolutamente nada.

Às vezes ela queria sair de dentro da dona do Jardim mas sabia que ficava melhor escondida lá dentro, ajudando-a a escrever.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

indiscrição


se o mundo pudesse ouvir
as rudezas que eu grito em silêncio
não haveria tanto consolo pra mim.
talvez eu devesse me calar por mais alguns séculos
até que numa escavação
encontrem um baú
com todas as minhas indiscrições
e saberão que o mundo usava máscara
pobre de mim que acha
que só pode desmascarar o mundo!
eu posso muito mais que acho que posso
e se eu me decepcionar mais uma vez
dane-se
já precisei que alguém me pagasse minhas contas
e não se ofereceram.
tarde demais pra lamentarem
ou cuidarem de minha vida,
ou do que deixarei pra posteridade.
hoje só preciso de coragem, sabedoria
e mais nada.
se não me deixarem falar, eu grito
se não me deixarem gritar eu canto
e em cada canto
ouvirão o que há escrito por aqui, dentro de mim.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Agosto, ao sol


Foi só ouvir aquela música
e a memória se contorceu de dor
e os olhos se movimentaram em dança única
e a forma do corpo mal pode esconder o torpor...

sem sabermos a letra
e sem vergonha disso
balbuciava eu a parte do sax
e você o inglês sem nenhum compromisso

mas quem ligava pra isso?
eramos nós de tamanhos opostos
de sorrisos expostos
e tal qual em um feitiço
deitados, a postos.

O sol que batia em meu rosto
que você o tapava
enquanto falava
com notável gosto
que devíamos fujir
no mes de agosto

eu com dois vestidos
você com a música que havia composto
que eu ouvia contente
e contra a vontade,
mas era a sua canção
e era comovente a maneira como você
segurava a minha mão
e cantava como se fosse morrer
na manhã seguinte
e eu escutava
como se não existisse no mundo
melhor ouvinte

mas de composição em composição
essa também se perdeu

Essa tarde na rua
quase sem reação
ainda que não fosse sua
relembrei com emoção
aquela que o meu coração
jamais esqueceu

foi só ouvir a canção
e a memória se contorceu
e os olhos se movimentaram
porque prontamente relembraram
o que naquele agosto aconteceu

foi como lhe rever
acenando distante
mais distante que o céu,
hoje posso dizer.

Podíamos sonhar o mundo todo
podíamos beber a água dos mares
sonhar com futuros a mais.
Se tropeçássemos
apenas rodaríamos em passos de ballet
e ririamos de tudo
e viveríamos a mais.

Ps.: Te encontro no infinito, amor que ainda não sei.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

e pronto.


resolvi que segunda feira não é dia de reclamar
resolvi que vou ter dinheiro um dia
que não vou brigar com as pessoas
e que vou colher frutos suculentos se plantar
com o prazer com que toco violão
resolvi que a fórmula da felicidade existe sim
e que meu dever como ser humano
é encontrar os ingredientes pelo caminho.

domingo, 24 de julho de 2011

Goteira


poc, poc, poc...

Comprei mais livros que não vou ler
pra fazê-los descansar ali na estante.
Por instantes me perco a perceber
que mesmo que haja bastante
poeira
nada se compara
às besteiras que estivera lendo antes.
Quarta feira recolhi sem querer
mais uma obra grossa
mas não há pretensão que possa
me fazer lê-la inteira.
E antes que essa noite eu durma
é certo que derrame mais uma
taça de vinho na mesa,
tão desastrada que sou.
Escorre ele por gravidade
assim como os pensamentos.
Se eu parasse de pensar besteira...
talvez com o tempo
a alma acostuma
a variar o que empoça o chão.
Antes era aquela goteira.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Recomeço


Às vezes tropeço
e ajuda peço
até pra quem desconheço
não recebo nem um terço.
No fim das contas esqueço.
Vivência não messo
por quanto de gesso
eu tenho no braço.
Às vezes sei que mereço
apenas disfarço.
novamente esqueço
e recomeço.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

nova postagem?


Vim procurar razões para sorrir no Jardim
Esqueci de um detalhe:
por aqui também há espinhos.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Lugar abandonado

Lugar abandonado
entrei no Jardim e até a poeira se sentia sozinha
e eu que jurei zelo e carinho
me senti envergonhada
e arrependida
fui longe buscar
um pouco de água pra regar esse ambiente
acho que volto no domingo.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

primeira aula de quarta feira

As semanas rodam
e eu permaneço com a sensação
de estar no lugar errado.
Sinto-me nefelíbata
vagando sobre cacos cortantes
devagar, por razões conhecidas
ainda que contra minha vontade
Tudo para alcançar as nuvens
as quais sempre busquei
mas somente busquei.

Methodos

Lobo em pele de cordeiro
tenho uma pergunta áurea para você:
Por que eu tenho que ficar acordada
e ouvir tanto pedantismo
intercalado com ironias fajutas
se nem você faz questão
de gostar do que faz?
Sei que ninguém é obrigado
a se apaixonar pelo que pratica...
Concluida tal questão,
não me obrigue a gostar de seu método.

domingo, 12 de junho de 2011

post presente

Não se acostume.
visitas meu blog ainda?
prometi- lhe um presente mas comi na sexta feira
compreenda, eu estava com fome
mas as águas lhe ofereceram uma garrafa e umas palavras
palavras é do que entendo, presentes nem tanto
mas considere este um presente e talvez isso nos baste até o ano que vem
quando prometo tentar bolar algo mais a altura de sua importância
feliz aniversário, menino do sotaque feio (:
acredito que já és absolutamente capaz de entender.

madrugada

Poderia estar dormindo.. sim sim
mas prefiri a diversão
apostei com minhas pálpebras quem caíria primeiro
já estando eu cansada de perder de coisas mais complexas
venci meus olhos
e permaneci.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

preguiço tanto ultimamente

Esse tempo que não me deixa escrever
Tantas desculpas pra deixar de fazer tudo que eu devia
Esse desânimo que não me deixa escrever
Já preguiço formular as desculpas
Desculpas.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Eu-lírico > reportagem exclusiva

Jardineira reporter por um dia: É um prazer imenso estar aqui com vocês novamete a postar no Jardim. E com semelhante alegria recebo esta convidada que já é de casa. Seja muito bem vinda novamente, meu eu lírico !

eu-lírico: E aí.

Jardineira: Conte pra gente, todos anciosos para saber: quem é você?

eu-lírico: Sou fogo que arde sem se ver, ferida que dói e não se sente...

Jardineira: Você é o amor na definição de Camões?

eu-lírico: Amor, eu? (risos). Querida, tenho minhas dúvidas se este habita em meu ser. Acredito que se conceituar-me como desamor, seria menos imprecisa, ainda que não esgote, nem de longe, todo meu significado.

Jardineira: Não há amor em você?

eu-lírico: Há tudo e nada em um só tempo. Não disse que não há amor, disse que tenho minhas dúvidas. Dúvidas talvez seja o que mais tenho.

Jardineira: Você poderia ser um pouco mais objetiva?

eu-lírico: Sou um eu-lírico, não uma flecha. Sonda-me com toda tua habilidade e eu me posso despir com mais coerência.

Jardineira: Não precisa, não precisa. Continue vestida como está que eu pergunto diferente. O que faz por aqui no meu blog?

eu-lírico: Ora, esta é minha segunda casa, se me permite assim dizer. Gosto do nome e do aconchego; da fonte que usa, do espaçamento entre as linhas; gosto da cor de fundo, mas principalmente, e se me concede a ousadia, gosto da maneira como você me procura para preencher seus momentos e injetar-me em seus devaneios como um hormônio das palavras. Até quando você fecha os olhos sinto que o que você quer é enxergar-me. Que quando se encontra em meio a solidão, clama por minha manifestação.
Reconhece meu sussurro quando o silêncio grita. E se sorrio, como raramente faço, você sente a minha versatilidade e mobilidade, ainda que eu esteja exatamente como e onde sempre estive. Me acaricia com bondade, de acalenta com compaixão. Me dá ouvidos como poucos fazem, me...

Jardineira: Desculpe-me a intervenção, mas não combinamos que você diria aqui coisas tão pessoais. Você não me conhece tanto quanto acredita.

eu-lírico: Eu sei muitas coisas sobre você que nem mesmo você supõe.

Jardineira: Como assim?Você está me deixando confusa.

eu-lírico: (risos) não se preocupe, prossiga, sim.

Jardineira: Por hoje é só.

eu-lírico: Que é isso? É medo de se perder?

Jardineira: Perdida já estou há muito tempo. Mas você deveria colaborar pra que eu melhorasse. Que quer que eu faça sozinha? Você sabe que não consigo nada sozinha. Por exemplo, eu tenho uma prova difícil amanhã e ainda estou te dando ouvidos. Tanta imprudência jamais me levará às respostas...

eu-lírico: Às respostas da vida ou às da prova de amanhã?

Jardineira: Ambas.

eu-lírico: Quanto à prova, vá estudar a teoria. A madrugada revela sabores interessantes. Não te deixarei cochilar, seu não quiser. Quanto à vida, vá estudar a prática. As verdades que vamos descobrir juntas determinará a imortalidade desta nossa parceria. Não te deixarei morrer, se não quiser.

Jardineira: Perdoe se fui grosseira anteriormente. É que às vezes tenho dificuldade para lhe compreender.

eu-lírico: Imagina, imagina...

Jardineira. Boa noite.

eu-lírico: Feremos o melhor que pudermos; agora vá estudar, acordamos cedo amanhã.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Sinto me estranho...

...Como se o céu resolvesse estar mais de perto a observar meus atos mais insensatos, antes secretos a ele. Como se o frio resolvesse me abraçar com maldade.
Todo mundo tem segredos, até mesmo o céu, que na hipocrisia de me condenar, esconde o calor do sol quando é noite e o carisma das estrelas quando é manhã.
Tenho tido mais medo que antes;
Quanto à solidão, tenho dito que estou bem quando me perguntam, tenho dito que vou levando. Se estou apaixonado? Pela vida, pela vida.. Mas é a solidão quem me beija quando o vento sopra mais forte.

terça-feira, 10 de maio de 2011

contorno

Desejei toda a beleza
mas a sorte me lambeu do avesso
quebrei mais copos que recordes
mais unhas que paradigmas
e o gelo permanecia intacto
mas olhava ao redor e o mundo
parecia que me chamava a cada canto
e cada canto dele me soava sedutor
mas era maior do que poderia eu compreender...
Me arrependi dos desejos e das promessas
e até jurei não mais jurar
até menti pra chorar mais de longe
mais silêncio eu quis conter
mais conter que expor eu quis
e os sorrisos sairam menos largos
os saltos mais ingênuos
a alma menos ousada
os sonhos foram compactados
desentendi de tudo de repente.
Até que ao olhar no espelho
só podia ver resquício do que era pra ter sido
era cabelo de mais
brilho de menos
Cortei, pois, tudo que era sobra
e o que embaçava a luz, lavei com gosto
de repente ergui a testa
enchi o peito
contornei o que era resto
e virei do avesso
pra sorte ver que havia desde o início agraciado
nada menos que o lado certo.

sábado, 7 de maio de 2011

siga a seta


Gasta-se tanto tempo dizendo como a vida deve ser..
ora, a vida é o que é, e só há este tempo para viver.
Não desperdice,
não desperdice.
Eu já lhe disse:
sopra tuas tristezas, toma um sorvete lá fora
-e o sono virá mais brando que outrora
encha as canecas de sol
agrade-se de si
seja a paz
e



:D

sexta-feira, 29 de abril de 2011

torto intento


Já faz tempo que Ismália pulou da torre
atirou-se ao frio e ao relento
para sentir a liberdade cortar a pele
pelo vento.
Ainda hoje não tão longe ocorre
no entanto a fugir desse frio relento
corta-se a pele num breve momento
morre a liberdade, cessa o sopro, o vento.
Ilusão de que o fim é o suficiente
para findar com todo sofrimento
amortecer as relações num torto intento
de repente.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

nós

Num espaço curto de tempo um sim vira não e tudo se acaba...
Mas o que mesmo acabou? a vontade de viver ou a razão para tal?
Ora, razões, existem um turbilhão delas...
um dia nublado me dá boas razões pra tocar violão,
e o violão por sua vez, me dá boa razão para crer
que a alma fala em acordes completos
e o som ecoa absoluto ao seu tempo
e o tempo escorre de leve pelas cordas
e as cordas tão bem esticadas me dão boas razões para acreditar que nem tudo na vida é nó;
as mãos que com dificuldade compreendem as notas me revelam que desatar os nós da vida
é o que menos me dá trabalho nesse momento de abstração.
Que a vida sim sem os nós seria como um instrumento sem cordas...

quarta-feira, 20 de abril de 2011

cochilo

E o sono me afana mais uma vez a racionalidade
me empresta a calma da deriva
me consola a mente por bondade.
Os espelhos da alma assim cobertos
deixam que seja subjetiva
a visão tida por mim deste mundo.
Caminho agora por caminhos incertos
traçados pelo sono profundo.

domingo, 17 de abril de 2011

por opção

Se as lágrimas não caíssem mais
Se toda névoa se dissipasse neste instante
essa inscrição perderia o seu sentido
Porque às vezes se chora porque quer
e se atravessa a névoa porque é mais cômodo não enxergar
e se fica triste por consequências não evitadas.

sábado, 16 de abril de 2011

tempestade

pare, por favor
e antes que comece a reclamar de novo,
lembre-se:
toda vez que você faz tempestade em copo d'agua (#ou numa xícara de chá)
se esquece que há flores do lado de fora precisando ser regadas
e toda essa água está sendo desperdiçada dentro de você.
nós sabemos que essa mágoa te diminui.
você tem mais o que fazer lá fora
e, definitivamente, não vale a pena ficar assim.

poção mágica


Água de cheiro
Grampo de cabelo
Chinelo de pedreiro
Língua no cotovelo
Anel de chiclete
Caixinha de gilette
Biquíni de chacrete
Corcunda de camelo
Pata de girafa
Tampa de garrafa
Salada de alfafa
Lente de contato
Chiclete no sapato
Grampo no chinelo
Biquíni amarelo
Caixinha de chiclete
Gilette no cabelo
Anel de garrafa
Água de pedreiro
Lingua na alfafa
Cheiro de cotovelo.

hum..acho que já tá bom.

Meu cupido é vesgo,
tive que inventar
minha própria receita
e as palavras mágicas verdadeiras escritas no papel
cairam dentro da pia enquanto eu escovava os dentes, e molhou-se tudo.
Não me lembro bem o que a cartomante disse
mas me recordo alguma coisa sobre gilette e pulso...
pulso é difícil de rimar
e essas palavras ficam trágicas juntas.
coloquei então a lâmina na caixinha
e inventei todo o resto.

sábado, 9 de abril de 2011

osseva olep

Confia mesmo em mim? Tenho tido minhas dúvidas sobre mim ultimamente...
e ainda assim me atribuo responsabilidades
das quais eu mesmo suponho que num futuro próximo vou me arrepender de tê-las aceitado.
Acredita em mim? Não é coisa simples...
tento me fazer compreender porque as verdades são tão diferentes às vezes.
Tem medo de mim? No seu lugar eu teria...
concordo plenamente que parte do que eu sou é mais obscuro do que eu mesmo suponho.
Mas me parece que apesar de tudo isso, não sou muito diferente de qualquer um que tenta crescer um pouco a cada passo. Tenho descoberto que os avessos se revelam no caminho.
Tenho atestado que o caminho é pelo avesso
quando todos os caminhos não solucionam mais.

domingo, 27 de março de 2011

Devaneio sortido

Ninguém entende por que existe insatisfação com o cabelo depois de apenas um mês de mudança.
A explicação está no tempo anterior ao corte ou tingimento que se traduz por um período sublime resultante da iminência da mudança. Depois que a mudança acontece não há mais momento sublime. Isso faz tanto sentido pra mim...

"transleitor" pró

Tradutor de Pensamentos
se eu tivesse um desses...
todos os meus banhos de fim de tarde no domingo resultaria livros
e o mês de março geraria um best seller
e talvez seria presa por abuso de poder
por achar que tinha o poder de pensar
e descobrir que o tinha.

Meados de Março

Não devia chover tanto assim. Minhas unhas foram feitas vermelhas. Meu cabelo anda mais cheiroso que o normal. Meu quarto mais bagunçado. Meus movimentos mais lentos, meu sorriso mais forçado. Meus retratos mais falsos. O celular menos útil. O dinheiro mais escasso. Os dias mais longos, as noites mais longas. As paredes mais àsperas. Tudo tem estado àspero comigo. A internet mais cheia de nada que presta pra mim. A cabeça cheia de nada que presta pra mim. Chocolates andam mais enjoativos. As vozes mas irritantes. As férias mais distantes. Sempre achei que meus dias fossem se findar por esses dias. Nunca achei que me conformaria com as coisas desse mês. Mas ano após ano, março me deixa tonta.

terça-feira, 22 de março de 2011



Cubra os olhos físicos.
Se ainda assim os sorrisos lhe parecerem falsos
e as todas as belas palavras, sem sentido
a alma do mundo está a um palmo e a sua ainda vive às cegas.
faça seu esforço pra enxergar além
que o sono virá mais brando que outrora.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Vai lá no final da página que tem um negócio pra clicar, logo acima do do chat. Só uma página agregada que eu descobri que dava pra fazer...

domingo, 20 de março de 2011

Devaneio sortido..

Se por vezes me assombro com a complexidade das coisas
é porque me esqueço que no fundo de tudo, há o que eu quiser que haja.
Dos ensinamentos obtidos até agora
subtraio para mim a simplicidade das almas
e a tranquilidade das mentes
e isso me basta.

sábado, 19 de março de 2011

caloura

Tenho andado em território suspeito
e não há sentido que aguente tanta indagação
não imagino mais nenuma interjeição
que possa me exprimir com sentido perfeito
embora qualquer assunto à respeito
eu tenha evitado tocar de ante mão.

Quem sabe daqui a cinco anos
eu descubra se descobri a tempo.

quinta-feira, 10 de março de 2011

agora não sei..



Não foi dessa vez
que abri uma folha em branco
e o coração sorriu.
Será que ele ainda quer falar comigo
ou é birra de coração mimoso?
Será que foi a calabresa no jantar? .-.

quarta-feira, 2 de março de 2011

não sei viver sem vocês

amizade
estive pensando no que me será tido por passado
e em tudo que pensei, passaste também.
examinei a probabilidade
de esquecer que me fez tão bem,
de sua magnitude eu não ter confessado...
bobagem minha, nada disso convém.
se não tivesses comigo estado
ainda assim sentiria saudade
que houvesse por perto um alguém.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Devaneio de esquina

Aquelas risadas pueris... tantos sonhos em cultivo passando a saltitar pela rua 7 na esquina com a Padualense. Quando vejo crianças assim, é inevitável que passe em minha memória alguns dos momentos que me causam nostalgia. Não tive uma infância bonita, nem tão pouco digna de honras, mas não me custa recordá-la por instantes. Não posso evitar. Menos rugas que preocupações, passei anos ocupando-me de afazeres que não eram meus e esqueci-me de ser de fato uma criança e viver como tal. Mas cuido de lembrar com exatidão a brisa que cortava meu rosto quando, sem precisar olhar para os lados a procura de automóveis, mexia as pernas com urgência para me proteger dos que tentavam encostar seus dedos em mim e pôr me como o azarado da brincadeira. Era o momento em que nada ao redor importava, não havia nada em mim: nem pensamentos, nem preocupações, nem medos. Talvez nem de roupas eu me munia. É uma sensação de liberdade que cabe apenas a esses pirralhos sortudos. Não invejo seu momento. Eles têm o ar impuro, carros por toda parte, e a iminência de serem surpreendidos por quaisquer eventos ruins que recheiam uma metrópole. Mas eu juro por esses cabelos brancos que me escapam às orelhas, qualquer um deles ali sente a liberdade que nunca mais senti.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O projeto

Dizem que a culpa foi dos pais, da família. Mas eu, por minha humilde perspectiva, prefiro acreditar que não há culpa maior que a da lua e das estrelas testemunhas, porque viram tudo e preferiram calar-se diante da cena; porque souberam antes e permaneceram em silêncio mesmo após serem interrogadas. Não havia razão para não dizerem nada. Mas não perderiam a oportunidade de demostrar que ficar contra a razão é o que os faz tão misteriosos... (continua algum dia)

domingo, 6 de fevereiro de 2011

noturna

Somos uma dupla dinâmica
eu e você
rondando a cidade à noite procurando
nem sabemos o quê.
Se ouço um barulho que assusta
não exita e me abraça forte
o que provocaria, com nossa sorte
perder toda a seriedae de nossa ronda fajuta
e toda luta em esconder nossa identidade
Mas se não fosse seu carinho pra eu ficar sem medo
eu hoje dormiria logo cedo
você acordaria com saudade.






quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

vende-se um corte de cabelo


É interessante refletir sobre a dinâmica das mudanças pessoais; você percebe o mundo a sua volta mudando, vê sua a necessidade de não permanecer inalterado, e resolve mudar tambem..
Existem mil maneiras de realizar essa mudança que pode ser encarada como algo interior ou exterior. Mas considerando que toda grande mudança acontece primeiramente por dentro, podemos dizer que, se nasce um desejo de mudar por fora, já do lado de dentro as coisas estão diferentes.
Eu tenho uma simpatia muito especial por mudanças, acredito que elas são possíveis e necessárias e qualquer pessoa pode, seja de qual maneira for, transformar-se.


Quem não tem um amigo que marca as temporadas da vida com uma mudança no cabelo?
_______________________________

Claro, claro, há receio...


antes: OmelDels, finalmente cortarei meu cabelo *-*
depois do corte: OmelDels, eu amei meu novo cabelo*-*
alguns dias após o corte: pqp ! eu perdi meu cabelo longo :/

Sim, algumas mudanças geram frustração e arrependimento... mas isso não deve ser levado em consideração, não é um bom exemplo. Lembro de ouvir dizer que a vida é muito curta pra se arrepender... para algumas situações reversíveis, essa frase é sábia. Afinal, cabelo cresce !



E, se ainda assim você pensa três vezes antes de fazer uma mudança radical na sua vida, lembre-se: o resultado você maquia como preferir, se preferir!

Depois de tudo feito,
o que há de se fazer a respeito?
seja feliz e depois veja o que acontece
um dia você perece
e se arrepende de não ter sido o que quis
você sabe que merece
ser
feliz :)



domingo, 30 de janeiro de 2011

bico :^


Tenho finjido estar de mal com a vida,
de bico

às vezes de fato eu fico
e a razão é conhecida
você me acha metida
só porque sou contida
mas é com quem mais me identifico

são as coisas da vida...

mas hoje acordei meio errada
com vontade de ser finjida
se a verdade não te agrada
resolvi ser corrompida
e a qualquer custo ser amada.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Reticência


Quando certas coisas parecerem sem solução
e o mundo olhar pra você com queles olhos grandes
faça uma prece
e se isole
por alguns instantes
você também merece descanço.
Fechar os olhos e flutuar como bexigas
e o vento soprando daquele lado
bem de leve
te fazendo ondular meio maré
meio ar
assim mesmo, tipo pluma
isso isso
agora aquele mantra
onamaxi xi va ma xi va linha..
respira fundo


isso

tá indo bem...

Festival de Talentos

Talvez seja mesmo cara de pau
a coisa de que mais me orgulho
porque se não fosse ela
não faria certas coisas que acredito serem legais :
pular até suar
mesmo de vestido e meia calça
mesmo com plateia sentada lá atrás..
cantar Gaga sem medo
mesmo que seja como segunda voz
abraçar meus amigos com força
mesmo que o perfume que estava em mim tenha perdido toda a eficácia
e dizer: esse momento é intenso galera
curtam
mês que vem eu posso ter ido embora
a única coisa que não quero levar comigo
é a vergonha de não ter feito tudo que quis
talento eu tenho um monte:
sei surfar
sei tocar violino
e harpa
o problema é que nunca tentei
mas quando tentar, vou conseguir
assim como conegui subir num palco e ler o texto que mais amo para vocês
ao som de um lindo piano.
Essas palavras desenham um filme em minha mente
e os atores
jovens talentos
amigos
que compuseram esse maravilhoso festival.
Vocês foram a minha inspiração nesta noite,
uma salva de palmas now#.


clap clap clap clap clap clap clap clap clap clap clap clap clap clap clap clap !

domingo, 23 de janeiro de 2011

sorria


sorria apesar disto
você é capaz de contornar o que te aflige
e irradiar luz através deste sorriso
e quando ele acontece
não há nuvens,
não há chuva
nem nenhuma força exterior
que o faça perder o brilho
se assim você permitir

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

minhas páginas

'Fazer valer a pena essa viagem louca'
é o que digo a mim todos os dias
deixaria legados se quisesse
meus sonhos se pudesse
os guardaria pra sempre
mas qual a razão?
A mágica de crescer está no processo de renovação
que é capaz de nos fazer mais claramente sonhadores
Um dia quis uma cidade,
hoje quero o mundo
e tudo o que de bom couber e convir
escreverei sobre isso enquanto houver espaço dentro de mim.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Devaneio sortido..

Acho q preciso de um tempo; eu consigo fazer melhor que o que ando fazendo aqui.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

subnick pra você

E lá ia ela de novo
contar pra todo mundo que estava apaixonada
um novo amor eterno
merecia corações em seu caderno
e subnicks no orkut
merecia ser chamado de amor
e ser amado intensamente
como se fosse o último
e quem disse que era mentira?
era só a forma dela de dizer
tudo passa, tudo muda
mas eu vivo
como se não houvesse amanhã
porque se você parar pra pensar
na
verdade
não

ela dizia a verdade
não temia o que pensariam
e amava sem medo outra vez.